terça-feira, 30 de setembro de 2008

Muricy: "O São Paulo encaixou de novo"


Técnico diz que time vive seu melhor momento no campeonato e cresce na disputa do título

Alisson dos Santos- 30/9/2008


O abraço entre os jogadores no final do jogo contra o Cruzeiro, o ambiente no vestiário, os sete jogos de invencibilidade da equipe no campeonato e a defesa quase que intransponível nos últimos cinco jogos (levou apenas um gol) são os motivos que levam o técnico Muricy Ramalho a definir o atual momento do São Paulo como o seu melhor dentro da competição.



Para Muricy, o time vem crescendo de produção na hora certa e por estar acostumado a conquistas, entra definitivamente na briga direta pelo tricampeonato consecutivo.



"Você sabe quando seu time pode reagir ou não e hoje vivemos nosso melhor momento tanto na parte física, como técnica e psicológica. Nosso time está com muita confiança e muito forte no que diz respeito aos fundamentos. Isso faz a diferença e por isso o São Paulo será muito forte nessa reta final", afirmou o treinador, que considera a disputa pelo título totalmente aberta.



"Todos têm chance, mesmo porque os times de cima estão oscilando, e os de baixo estão chegando. A gente sabe que quando diminui a diferença as equipes de cima sentem a pressão", ressalta.



O bom desempenho do São Paulo nas últimas partidas também pressionam os rivais, segundo Muricy. "O time encaixou de novo e quando isso acontece fica muito perigoso para os adversários", acrescenta o comandante, que considera o período de treinos durante a semana como fator preponderante na ascensão tricolor.



"É fundamental treinar, pois nossa principal característica é força e velocidade. Fazemos marcação sob pressão e se não tivermos com a parte tática e física bem apurada não conseguimos render o esperado. Estamos vivendo um grande momento e nossa meta agora é vencer o Ipatinga", completa.

Paredão Bosco revê momento de 2006


Na conquista do tetra, goleiro são-paulino também substituiu Rogério em momento decisivo

Alisson dos Santos - 30/9/2008


No último domingo, na vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, o goleiro Bosco entrou no lugar de Rogério Ceni e mais uma vez deu conta do recado. Sempre que foi exigido o camisa 22 do Tricolor demonstrou porque o clube confia tanto nele.

"Fico feliz em saber que meus companheiros confiam no meu trabalho. O Rogério faz muita falta pela liderança, pelo diferencial que ele tem pelos pés. Mas fico feliz em saber que quando eu entro os jogadores se sentem confiantes. Eu fico confiante com isso também", diz o goleiro.

A partida contra os mineiros, que era considerada vital para as intenções do clube no nacional, fez com que o goleiro se lembrasse de 2006, quando também substituiu o capitão são-paulino em um momento decisivo do Campeonato Brasileiro.

"Em 2006 aconteceu uma situação semelhante. O Rogério se machucou antes do jogo contra o Botafogo e eu pude jogar contra eles e contra o Goiás. Foi um momento inesquecível porque eram jogos essenciais para a nossa conquista. Depois o Rogério voltou, jogou contra o Atlético Paranaense quando teve o empate e conseguimos o título", recorda-se Bosco, admitindo estar sempre pronto para entrar em campo, mesmo jogando pouco.

"Minha posição é complicada porque sou reserva do grande ídolo do São Paulo. Então sempre se cria uma expectativa muito grande para eu fazer igual ou melhor do que ele. O importante é estar sempre preparado. Estou em um clube grande, que está sempre chegando, e como suplente preciso estar pronto. Quando aparece a chance tenho que dar o melhor de mim porque estou substituindo o grande jogador do São Paulo", afirma Bosco, conhecido entre seus companheiros por "Paredão".

"Esse apelido era uma forma carinhosa que os torcedores do Fortaleza me chamavam. Quando a gente foi pra Fortaleza jogar lá os torcedores cantaram no treino e os jogadores trouxeram pra cá. É um reconhecimento bacana", diz Bosco, que aos 33 anos faz planos de se aposentar no Tricolor e quem sabe um dia substituir Rogério Ceni.

"Minha intenção é continuar no São Paulo por muitos anos. Espero encerrar minha carreira aqui. Por ser mais velho, a tendência é que o Rogério pare antes que eu, mas se isso não acontecer não tem problema nenhum, já que sou muito feliz no clube. Fico na expectativa de jogar uma ou duas temporadas, mas apesar de jogar pouco, estou em um clube que oferece boas condições de trabalho, tem uma diretoria séria e um elenco maravilhoso. Então, estou satisfeito com a minha condição", completa o goleiro.

No posto de Rogério, zagueiro foi decisivo na vitória sobre o Cruzeiro

Alisson dos Santos - 30/9/2008


O zagueiro André Dias foi o principal destaque da equipe do São Paulo na convincente vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, neste domingo, no Morumbi. O jogador viveu uma tarde de gala, fez uma grande apresentação e foi o autor do primeiro gol da equipe.

"Felizmente consegui entrar em campo e ajudar a minha equipe. Nosso time precisava muito dessa vitória e com muita luta e competência fomos em busca disso", diz o camisa 3.

Na jogada do gol, André Dias escorou de cabeça uma cobrança perfeita de escanteio do meio-campista Jorge Wagner, que deu sua 21ª assistência no ano.

"Treinamos esta jogada a semana toda e ela costuma ser bem aproveitada porque temos um jogador que, se não é o melhor das bolas paradas é um dos melhores: o Jorge Wagner", crê André Dias.

Além do gol, seu sétimo pelo clube e terceiro no ano, a partida contra os mineiros também teve outro motivo para ser comemorado: o zagueiro foi o capitão da equipe.

"Poucas vezes na minha vida fui capitão. E todos sabem o que significa o Rogério Ceni no São Paulo, pela história, as marcas, tudo. Olha a responsabilidade que o Muricy me deu. Ele mostrou confiança em mim e fiquei feliz em ser o capitão", diz André Dias, que fez questão de elogiar seu companheiro.

"Ninguém é melhor do que uma palavra de incentivo antes do jogo do que o Rogério. Ele poderia estar em casa, com as filhas, mas fez questão de estar conosco", ressalta André, que afirma estar em seu melhor momento.

"Com certeza é a minha melhor fase. Até mesmo pelo fato de estar me machucando pouco. Tive só uma lesão no começo da temporada, mas aí consegui manter a regularidade", garante o zagueiro, que põe o São Paulo firme na briga pelo título.

"Disputar a próxima Libertadores é bem possível e temos que provar agora, que nossa luta pelo título não vai ficar só na conversa. Vamos seguir lutando até o fim", completa.

sábado, 27 de setembro de 2008

O Morumbi

Estádio Cícero Pompeu de Toledo - Morumbi

Quinze de agosto de mil novecentos e cinqüenta e dois é uma data que terá de ser lembrada para sempre na história do Tricolor. Foi nesse dia que Cícero Pompeu de Toledo - são-paulino histórico - lançou a pedra fundamental daquele que seria o maior estádio particular do planeta Terra por muito tempo.


Toledo não lançou somente a pedra fundamental, com seus sonhos e esperanças para a nação são-paulina. Emprestou também o seu nome para uma aventura que eternizaria a grandeza do São Paulo para sempre.
Em 02 de outubro de 1960, foi realizada a primeira festa de inauguração, com uma partida contra o Sporting Lisboa, vencida pelo São Paulo com um gol de Arnaldo Poffo Garcia, o Peixinho.

O árbitro foi Olten Ayres de Abreu, ex-atleta e são-paulino ilustre, hoje conselheiro vitalício. Uma semana depois, o Tricolor engrossou sua lista de craques com os palmeirenses Djalma Santos e Julinho Botelho, além do corintiano Almir Albuquerque. E mais uma vez o São Paulo saiu vencedor, desta vez por 3 x 0, contra o Nacional de Montevidéu, com gols de Canhoteiro e Gino (2).
Em 25 de janeiro de 1970, pouco menos de 18 anos depois, o clube inaugurava 720 metros de arquibancada e o gigante já era o maior do mundo, com o jogo São Paulo 1 x 1 Porto de Portugal, gols marcados por Waltemiro Fernandes Pessoa (Miruca) e Vieira Nunes, para o Porto. Um gigante que se levantava da terra com 50 mil metros cúbicos de concreto e seis mil toneladas de ferro. O sonho tinha virado realidade, graças ao esforço de muitos são-paulinos, que emprestaram paixão, suor e trabalho.

Nesses cinqüenta anos, o Morumbi sempre foi o palco preferencial das grandes manifestações artísticas e esportivas ocorridas em São Paulo, com destaque para a missa rezada pelo Papa João Paulo II, em 3 de julho de 1980. E acompanhando a evolução, o Morumbi também se modernizou. Diminuiu sua capacidade para 80 mil lugares, visando oferecer total segurança e conforto para seus espectadores, atendendo a determinações da FIFA.

O gramado tem dimensões de 108,00 x 72,00 metros com sistema de irrigação computadorizado e grama tipo bermudas. Há ainda 02 bancos de reservas cobertos com capacidade para até 15 atletas e comissão técnica e 01 abrigo para representantes, totalmente adaptados para campeonatos internacionais. O sistema de iluminação é dotado de 256 projetores que proporciona 1500 LUX de iluminação por ponto. O estádio conta com área para deficientes físicos com 92 lugares para cadeiras de rodas e 102 lugares para acompanhantes. Para o público o Morumbi conta com lanchonetes Habib´s, sistema de som e 2 placares eletrônicos.

No interior do Estádio se situam cinco vestiários sendo 04 para equipes e 01 vestiário para árbitros, 2 auditórios para entrevistas coletivas, departamento de fisioterapia, sala Anti Dooping, tribuna de imprensa térrea totalmente equipada com sala de estar, telefone público, sala de fax, bar e WCs, 06 cabines de rádio e 04 de televisão, 12 tribunas de honra, edifício garagem, posto policial e posto médico emergencial.

No anel intermediário do estádio localiza-se toda a parte administrativa com refeitório, sala de vídeo tape, arquivo, memorial (sala de troféus), salão nobre, auditório para 240 pessoas, incluindo a sala da presidência e salão para reuniões de diretoria.

Dentro deste que é um complexo esportivo de fazer inveja a qualquer clube do mundo, o São Paulo continua seu trabalho de criar craques, formar cidadãos e encher de orgulho uma torcida que desde sempre está acostumada a comemorar conquistas importantes.

São Paulo assina contrato de Lei de Incentivo na próxima segunda-feira

Ministro dos Esportes, Orlando Silva Júnior, estará no Morumbi nesta segunda-feira (29/09) para viabilizar primeira obra com incentivo da lei
Alisson dos Santos - 27/9/2008


O Ministro dos Esportes, Orlando Silva Junior, junto com autoridades da Caixa Econômica Federal, estará no Estádio do Morumbi na próxima segunda-feira, 29 de setembro, para assinar com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, o primeiro contrato da Lei de Incentivo Fiscal com a realização de obras num clube de futebol. O encontro acontecerá às 16 horas na presidência do clube.



Três projetos do Tricolor - todos no Centro de Formação de Atletas, em Cotia - vão poder, agora, se beneficiar da dedução do imposto de renda devido por pessoas físicas e jurídicas, a eles destinada.



Uma das propostas do clube é a construção de uma arquibancada para jogos das categorias de base com estacionamento fechado e privativo para o público.



Outro visa implantar e complementar as demais instalações já existentes com um alojamento transitório ou permanente para 148 atletas.


O terceiro projeto, também no CFA de Cotia, é a implementação de um complexo médico composto por edificação principal, com salão de atividades, vestiários, além de uma área anexa para tratamentos hidroterápicos.



A partir da assinatura do contrato, o São Paulo viabiliza suas obras imediatamente.

Relacionados para SPFC x Cruzeiro

Borges está relacionado após dois jogos e Jean volta de suspensão
Alisson dos Santos- 27/9/2008


O atacante Borges e o volante Jean são as principais novidades do time do São Paulo para a partida deste domingo, às 16 horas, no Morumbi. Borges está recuperado de entorse no tornozelo direito que o afastou de dois jogos e Jean volta após cumprir suspensão por amarelo.



Outra grande novidade é o lateral-esquerdo Diogo, de 18 anos. O jovem são-paulino integra a equipe profissional desde a última sexta-feira e já ocupa um lugar entre os 19 atletas que vão para o decisivo jogo. Diogo, assim como o atacante Roni e o goleiro Léo, esteve (e foi titular) na seleção brasileira sub-19 que sagrou-se campeã do Torneio de Sendai, neste mês, no Japão.



O principal desfalque da equipe é o zagueiro Miranda, que recebeu o terceiro cartão amarelo. O zagueiro Anderson, que seria o mais cotado para substituir o camisa 5 são-paulino, também não foi relacionado devido a uma tendinite no joelho direito.





Goleiros

1 - Rogério Ceni

22 - Bosco



Zagueiros

3 - André Dias

44 - Rodrigo

31 - Aislan



Laterais

12 - Joilson

16 - Jancarlos

32 - Diogo



Meio-campistas

7 - Jorge Wagner
15 - Hernanes
18 - Hugo

20 - Richarlyson

23 - Zé Luis

36 - Oscar

38 - Jean

Atacantes
9 - Éder Luis
17 - Borges

19 - André Lima
25 - Dagoberto

Números de SPFC x Cruzeiro

Tricolor leva larga vantagem sobre o rival de Belo Horizonte
Alisson dos Santos - 27/9/2008


Se depender do retrospecto entre os dois times, o São Paulo é franco favorito na partida deste domingo, diante do Cruzeiro, no Morumbi. A vantagem paulista vem nos números gerais, em Campeonatos Brasileiros, dentro do Estádio do Morumbi e até no Mineirão.



Total

Jogos 57
Vitórias 23
Empates 19
Derrotas 15
Gols Pró 74
Gols Contra 56



Em Brasileiros

Jogos 37
Vitórias 18
Empates 12
Derrotas 7
Gols Pró 54
Gols Contra 34



No Morumbi

Jogos 22
Vitórias 9
Empates 8
Derrotas 5
Gols Pró 18
Gols Contra 7



No Mineirão

Jogos 28
Vitórias 12
Empates 9
Derrotas 7
Gols Pró 41
Gols Contra 30



O primeiro jogo entre os times na história foi um amistoso realizado em Belo Horizonte (MG). O São Paulo goleou o Cruzeiro por 5 a 0, com gols de Teixeirinha (3) e Américo (2).



Já a última partida entre São Paulo e Cruzeiro foi pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro desta ano, no Mineirão. Borges fez o gol do empate por 1 a 1 válido 8ª rodada.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Zé Luis pronto para nova função

Volante pode atuar na zaga ou ala direita na partida contra o Cruzeiro
Alisson dos Santos - 26/9/2008

O volante Zé Luis será um dos 11 titulares que estará em campo na decisiva partida deste domingo, contra o Cruzeiro, no Morumbi. Versátil e disposto a contribuir com a equipe, o jogador só não tem certeza de qual será sua função na partida.

A principal tendência é que o volante não atue em sua posição de origem, já que Jean volta de suspensão e vem de boa seqüência. Resta saber se o técnico Muricy Ramalho o escalará como ala ou formando o trio de zagueiros pela direita, já que Miranda está suspenso e Anderson com tendinite.

-"Estou acostumado a atuar nessas funções [ala e zagueiro] e me sinto bem. Estou pronto para seguir o que o Muricy achar melhor para a equipe", afirma o são-paulino.

No coletivo desta quinta-feira, no Morumbi, Zé Luis atuou na zaga e Joilson na ala direita. No entanto, com o provável retorno de André Dias, poupado do treino com dores musculares, o técnico são-paulino terá que fazer pelo menos uma substituição para escalar o zagueiro titular. Se Juninho for mantido, Zé Luis será o ala. Caso Muricy escolha por Joilson na equipe, o volante será zagueiro.
Campeonato Brasileiro - São Paulo x Cruzeiro - domingo (28) - 16 horas - estádio do Morumbi

Jogadores aprovam treino no Morumbi

Aproveitamento do time neste Brasileiro é maior do que na campanha do penta
Alisson dos Santos - 26/9/2008

O técnico Muricy Ramalho mais uma vez levou a equipe do São Paulo para treinar no Morumbi as vésperas de uma partida em casa. Esse é mais um trunfo para que o time mantenha seu ótimo aproveitamento dentro de seu estádio, assim como foi nas campanhas do tetra e penta, em 2006 e 2007, respectivamente.

Neste Brasileiro, o São Paulo fez 13 jogos no Morumbi e com nove vitórias, três empates e somente uma derrota ostenta um aproveitamento de 77% dos pontos disputados em casa.

O rendimento deste ano chega a ser superior ao da campanha do ano passado, quando com 13 vitórias e quatro empates (além de três derrotas) em 20 jogos, o time fechou o campeonato com 71,6% de aproveitamento. Já na campanha do tetra em 2006, o Tricolor foi arrasador em casa e venceu 14 jogos, empatou quatro e perdeu somente um, conquistando 80,7% dos pontos.

O meia Hugo revela o quanto é importante treinar no Morumbi mesmo estando acostumado a jogar neste campo.

"Eu acho ótimo treinar aqui [Morumbi], porque as condições são diferentes dos campos do CT e isso é importante para a equipe. O gramado mesmo nem sempre está a mesma coisa", revela o artilheiro do time no campeonato com 10 gols.

Zé Luis também aponta a vantagem do time em se preparar no campo de jogo. "O treino no Morumbi é muito importante pra gente ter a noção exata e o posicionamento do campo. É diferente treinar aqui e se temos essa chance devemos aproveitar ao máximo", diz.


Dagoberto em ação no coletivo desta quinta-feira no Morumbi

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Rogério reencontra sua maior vítima


Fábio já levou cinco gols do maior goleiro-artilheiro do mundo
Alisson dos Santos - 25/9/2008

O goleiro Rogério Ceni reencontra neste domingo, na partida entre São Paulo e Cruzeiro, no Morumbi, sua maior vítima desde que começou a fazer gols.
Foi contra o seu colega de posição Fábio, atualmente defendendo a equipe mineira, que o maior goleiro-artilheiro do mundo marcou cinco de seus 82 gols na carreira. Nenhum outro adversário foi tão vazado pelo são-paulino.
Fábio sofreu quatro gols por seu atual clube, sendo dois em cobranças de pênalti e dois em cobranças de falta. O goleiro ainda sofreu um gol, também em cobrança de falta, quando defendia o Vasco da Gama.
A equipe mineira também costuma levar gols de Rogério Ceni. O capitão são-paulino marcou cinco vezes nos últimos sete jogos contra o Cruzeiro. Com cinco gols sofridos, o rival deste domingo é o segundo clube mais vazado pelo goleiro, ficando atrás apenas do Palmeiras, que já sofreu seis gols.

Muricy começa a desenhar equipe

Juninho foi a principal novidade do treino desta quinta
Alisson dos Santos - 25/9/2008

O técnico Muricy Ramalho começou a desenhar nesta quinta-feira (25) a equipe que pretende levar a campo no próximo domingo, quando o São Paulo enfrentará o Cruzeiro, no estádio do Morumbi.

O comandante são-paulino tem na defesa, um dos pontos fortes da equipe nos últimos jogos, sua principal preocupação para a partida.

Isso porque o zagueiro Miranda cumpre suspensão pelo terceiro amarelo, Anderson continua no REFFIS recuperando-se de tendinite no joelho direito e André Dias foi poupado da atividade de hoje por conta de dores na coxa direita.

Com esses problemas, Muricy armou a equipe com apenas dois zagueiros de origem: Juninho e Rodrigo. O volante Zé Luis também formou o setor defensivo, fazendo uma variação entre o 3-5-2 e o 4-4-2.

A equipe começou o coletivo com Rogério; Zé Luis, Juninho e Rodrigo; Joilson, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; André Lima e Dagoberto.

O atacante Borges, recuperado de um entorse no tornozelo direito que o tirou das duas últimas partidas, fez na primeira parte da atividade um trabalho específico com os preparadores Carlinhos Neves e Sérgio Rocha e nos instantes finais do coletivo substituiu o companheiro André Lima no ataque Tricolor.


As origens tricolores (1900-1935)

O Tricolor do Morumbi, como conhecemos hoje, nasceu em 1935, mas a paixão de um grupo de paulistanos pelo esporte vem de antes. Mais precisamente do último ano do século XIX, em 1900, quando foi fundado o Clube Atlético Paulistano.

O Paulistano era o "bicho-papão" do início do século. Jogar contra o time de Friedenreich era um orgulho, e o time ia freqüentemente ao interior atendendo a convites. Também foi a primeira equipe a fazer uma excursão à Europa, em 1925. Contudo, o clube não aceitava que seus jogadores se profissionalizassem, e resolveu acabar com o departamento de futebol para não abandonar a Liga amadora à qual pertencia.

E o que fazer com a paixão dos sócios aficionados por futebol? O mesmo problema tinha acabado com o futebol da Associação Atlética das Palmeiras (clube alvinegro que só tem o mesmo nome dos rivais do tricolor). E em 1930, nasceu o São Paulo da Floresta, com jogadores e as cores vermelha e branca vindos do Paulistano (cracaços como Araken, Friedenreich e Waldemar de Brito), e com o branco e o negro cedido pelo A.A. Palmeiras. Da união, também veio o nome: São Paulo da Floresta. O primeiro presidente do São Paulo da Floresta foi eleito pelos sócios: o dr. Edgard de Souza.

No mesmo ano, um vice-campeonato já dava sinais da glória destinada ao clube. E na temporada seguinte, chegaria o primeiro troféu, com Nestor (Joãozinho); Clodô e Barthô; Milton, Bino e Sasse; Luizinho, Siriri (Armandinho), Fried, Araken e Junqueirinha, e Rubens Salles de técnico. E em 1933, o São Paulo da Floresta bateria o Santos por 5 x 1 na primeira partida de futebol profissional do Brasil.

Só que devido a uma pendência financeira pela compra de uma sede na rua Conselheiro Crispiniano - um palacete chamado de Trocadero - o São Paulo da Floresta se complicou com dívidas e viu-se obrigado a procurar uma fusão com o Tietê, que determinou que não se usassem cores, uniformes e vários outros símbolos do São Paulo da Floresta. E no dia da extinção oficial do clube - 14 de maio de 1935 - o amor de alguns sócios pela entidade manteve-a viva criando o nosso São Paulo de hoje. Em 4 de junho daquele ano, nascia o Clube Atlético São Paulo, que em 16 de dezembro, passaria a ser o São Paulo Futebol Clube.

Manoel do Carmo Meca foi o primeiro presidente e os outros fundadores do Mais Querido foram: Cid Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Eólo Campos, Manoel Arruda Nascimento, Izidoro Narvais Caro, Francisco Ribeiro Carril, Porphírio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico A G. Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Gouvêa, Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A. Azevedo Salles Jr.







Jean busca último objetivo do ano

Cumprindo metas na temporada, são-paulino confia que objetivo maior está ao alcance do time
Alisson dos Santos- 25/9/2008

Novamente à disposição do técnico Muricy Ramalho, o volante Jean deve ser confirmado no time titular que enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, assim como vinha acontecendo nos últimos sete jogos até ter a seqüência interrompida diante do Sport devido ao terceiro cartão amarelo.

Nem a grande série de partidas faz com que o jogador se considere titular. Ele lembra que no São Paulo as vagas são disputadas a cada treino e acredita estar sendo prestigiado pelo técnico por seguir suas orientações.

"Procuro sempre fazer o que o Muricy pede", explica o volante, que já tem confiança para tentar jogadas extras. "Algumas vezes tento fazer algo diferente, uma jogada mais ofensiva. Hoje em dia os volantes são obrigados a armar e na medida do possível procuro arriscar um pouco na frente", completa.

O gol ainda não saiu, mas começa a amadurecer. Contra o Atlético Paranaense ele acertou a trave. No Olímpico, contra o Grêmio, em outro chute de longa distância ele não marcou seu primeiro gol no clube por muito pouco. "Uma hora vai sair, mas não me preocupo com isso. Caso eu tenha chances vou arriscar. Quem sabe não seja contra o Cruzeiro", sonha.

Jean tem certeza que o São Paulo está na briga direta pelo título e discorda de quem diz ser improvável. Tanta confiança vem em sua meteórica trajetória dentro do clube.

"Quando eu estava em Cotia há cinco meses realmente não me imaginava na equipe principal do São Paulo, mas depois que o Muricy me trouxe foquei um objetivo por vez. Primeiro era permanecer no elenco. Depois entrar na lista de relacionados para os jogos, ir para o banco e posteriormente conquistar uma vaga de titular. Isso foi acontecendo passo a passo e agora só falta um, o título", revela o meio-campista.

Muricy dá atenção especial aos reservas

Enquanto os jogadores mais utilizados nas últimas partidas treinavam no campo 3 do CT sob o comando do preparador físico Carlinhos Neves, o time reserva fez um coletivo com atenção especial do técnico Muricy Ramalho.

Bosco; Jancarlos, Aislan, Juninho e Júnior; Wellington, Richarlyson, Sérgio Mota e Oscar; Éder Luis e Pablo formaram um time que foi bastante exigido pelo treinador são-paulino que ficou à beira do campo. Muricy quer dar ritmo aos atletas, pois sabe que irá aproveitá-los nessa reta final.

"Não posso cuidar apenas do time que está jogando. Todos têm que estar prontos e o coletivo serviu para esses atletas ganharem mais ritmo de jogo", explicou.

Com tendinite no joelho direito, o zagueiro Anderson ficou no Reffis fazendo tratamento. Ele preocupa a comissão técnica a corre o risco de ficar fora contra o Cruzeiro. Já Borges treinou separado dos demais atletas. Ele, que se recupera de entorse no tornozelo direito que o afastou dos últimos dois jogos do São Paulo, deve participar do coletivo que a equipe irá fazer na tarde desta quinta-feira no Morumbi.

Dagoberto animado com crescimento da equipe

Atacante valoriza seqüência são-paulina e destaca importância do confronto com o Cruzeiro
Alisson dos Santos - 25/9/2008

O São Paulo ocupa atualmente a quinta colocação do Campeonato Brasileiro com sete pontos atrás do líder Grêmio. Apesar de ainda não estar na zona de classificação para a Copa Libertadores da América, o Tricolor vem apresentando boa evolução na competição, onde não perde há seis partidas.

O atacante Dagoberto reconhece o crescimento da equipe e destaca a importância do Tricolor aumentar seu rendimento nesta etapa final.

"A equipe vem crescendo e está buscando uma regularidade, o que não vínhamos tendo há algum tempo. Em conseqüência disso a equipe vem subindo na pontuação também e isso é muito importante na reta final do Brasileiro", afirma Dagoberto.

Para manter essa evolução e seguir brigando pelo título nacional, o camisa 25 sabe que o time tem que vencer o Cruzeiro neste domingo, no Morumbi. Depois de fazer a lição de casa, vale também secar os rivais.

"Nosso objetivo são os três pontos, que podem nos colocar em uma posição ainda melhor no campeonato. Os outros jogos a gente tem que torcer, mas não adianta isso se não fizermos a nossa parte no domingo", confia Dagoberto.

O atacante vê na partida contra o rival mineiro semelhanças com o duelo contra o Flamengo, quando o São Paulo também enfrentou um concorrente direto na briga pelo título e fez uma excelente partida.

"A gente espera repetir a mesma atuação que tivemos contra o Flamengo, quando a equipe se portou muito bem e conseguimos um grande resultado. Uma nova vitória, contra um rival direto, será muito importante para nossa seqüência", aposta Dagoberto, que compara os estilos de jogo de Cruzeiro e Flamengo.

"São dois times ofensivos, que tem laterais que apóiam bastante e um meio de campo de muita qualidade. Será outro jogo dificílimo", completa o atacante.


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O time busca o título


O São Paulo buscava a primeira vitória neste Brasileiro. Mas nem o tricolor mais otimista esperava uma vitória por 5 a 1 sobre o Atlético-MG, na noite deste sábado, no Morumbi. Os três gols iniciais foram feitos com apenas 15 minutos de partida, o que desestabilizou o visitante e deu ainda mais forças ao dono da casa.Com o resultado, o São Paulo chegou a seis pontos e deixou a zona de rebaixamento para ficar entre os dez primeiros colocados, com a provisória sétima posição. O Galo manteve os seis pontos e ocupa a oitava colocação, o que também pode mudar até o fim da rodada.Abalado dentro e fora de campo desde a eliminação da Libertadores, o São Paulo precisava da primeira vitória na competição não apenas para se reerguer, mas também para não deixar os adversários que estão com mais pontos se distanciarem. Determinado, o anfitrião fez três gols em 15 minutos: Hernanes abriu o placar aos oito, com uma bomba de fora da área; Joilson também soltou o pé aos 12, em chute de primeira; e, aos 15, André Dias mostrou categoria de finalizador e bateu por cima do goleiro Juninho.O técnico do Atlético, Alexandre Gallo, resolveu mudar a postura da equipe e fez duas alterações. Ao mesmo tempo, o São Paulo diminuiu o ritmo, embora ainda tenha tido a chance de fazer o quarto com Aloísio. Aos poucos, o Galo foi se organizando e Petkovic até criava boas jogadas. Mas o time não conseguia chegar ao gol do anfitrião.Aos 38, Jancarlos cruzou na medida para Hugo marcar, de cabeça, o quarto gol do São Paulo na partida. O Tricolor encerrou o primeiro tempo com uma tranqüilidade que ainda não tinha sentido em casa neste Brasileiro. E com os melhores 45 minutos de exibição na temporada.Os lances iniciais do segundo tempo foram melhores para o Atlético. No primeiro minuto, Almir pegou a bola de primeira, acertou a zaga e tirou tinta da trave. Aos sete, Petkovic deu bom passe para Beto, que chutou fraco. Jorge Wagner respondeu com um chute forte, que saiu à esquerda de Juninho, aos oito minutos.Enquanto Beto era o mais presente nas jogadas de ataque do Galo, o São Paulo seguia tranqüilo, mas continuava a criar chances para fazer o quinto gol, principalmente pelos lados. A torcida, mais do que animada, exaltava os jogadores e o técnico Muricy Ramalho. No entanto, um atleta que não estava em campo foi hostilizado: Richalrlyson, que cumpriu suspensão por expulsão. O volante não tem se destacado pelo time como fez no ano passado.O Atlético, empenhado, conseguiu chegar ao gol. Aos 25, Petkovic cobrou uma falta de frente para a área. A bola bateu na barreira e voltou para Coelho, que chutou de longe com força e novamente carimbou um adversário, enganando o goleiro Rogério Ceni. O gol animou os atleticanos, que passaram a chegar mais ao gol adversário. Gedeon assustou Ceni aos 29 e Renan Oliveira chutou por cima aos 30. Dois minutos depois, em um erro de Hugo, Gedeon soltou um foguete nas mãos de Rogério, que espalmou.O Galo tentou, tentou, mas era mesmo o dia do São Paulo. Apesar de o time relaxar no fim, Hugo fechou o caixão do Galo aos 39 com um chute cruzado, no canto esquerdo de Juninho. E o torcedor tricolor gritou "olé" até o fim do jogo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008



Passado o empate contra o Sport, o São Paulo terá uma semana para se preparar para o importantíssimo duelo do próximo domingo, contra o Cruzeiro, no estádio do Morumbi. E, para essa partida, o técnico Muricy Ramalho novamente terá de mexer na escalação.
Na defesa, o desfalque será Miranda, que levou o terceiro cartão amarelo contra a equipe pernambucana e terá de cumprir suspensão automática. "Vai fazer falta, até porque a defesa vinha sendo o ponto forte do nosso time. Eles estavam se entrosando", disse Muricy. A princípio, Anderson deverá ganhar nova oportunidade entre os titulares.
No meio-campo, Jean, que cumpriu suspensão diante do Sport, tem volta assegurada ao meio-campo. E, no ataque, a esperança é que o atacante Borges, artilheiro do time na temporada, possa estar presente. Ele luta para se recuperar de lesão no tornozelo.
O time ganha folga nesta segunda. A reapresentação está marcada para às 9 horas de terça-feira, no CCT da Barra Funda.

Tricolor fica no empate



O São Paulo foi superior, pressionou o Sport, buscou o ataque, mas não conseguiu sair do 0 a 0, na partida realizada na tarde deste domingo, na Ilha do Retiro, no Recife. Com o resultado, o time foi aos 43 pontos na tabela de classificação e continua na quinta colocação. O fato lamentável da partida foi a péssima atuação da arbitragem de Djalma José Beltrami, que não deu um pênalti claro para o time do Morumbi no segundo tempo da partida

O jogo

Jogando fora de casa, o técnico Muricy Ramalho apostou no esquema com três zagueiros e, na disputa entre Joilson e Richarlyson, preferiu utilizar o primeiro. A estratégia seria fazer o camisa 12 atacar para segurar as investidas do lateral-esquerdo Dutra, uma das principais armas de ataque do Sport.
No começo da partida, o que se viu foram lances de extrema violência e uma atuação fraca do juiz Djalma José Beltrami na parte disciplinar.
Quando a bola finalmente rolou, as duas marcações levaram vantagem. O Sport tomou a iniciativa da partida, mas encontrou uma defesa tricolor muito estável. Do mesmo jeito, o São Paulo parava nos três zagueiros do time da casa.
O Tricolor chegou com perigo pela primeira vez aos 20min, quando Dagoberto tabelou com Hugo e, de fora da área, chutou de pé direito. Magrão, bem colocado, fez a defesa. Aos 30min, novo ataque do time do Morumbi: Hugo avançou pela esquerda e bateu cruzado. Caprichosamente, a bola bateu na trave esquerda de Magrão. Na volta, André Lima não conseguiu completar para o gol vazio.
Na etapa complementar, o jogo ficou um pouco mais aberto. As duas equipes saíram mais em busca do ataque. No São Paulo, Muricy Ramalho não fez alterações e apostou nas jogadas pelas pontas. Rapidamente, o time tomou conta da partida.
Aos 9min, André Lima tentou de bicicleta e Magrão fez firme defesa. Três minutos depois, Jorge Wagner cobrou escanteio pela direita, Zé Luis desviou de cabeça e Igor, na pequena área, evitou o gol de André Lima. Aos 21min, um erro grave da arbitragem de Djalma José Beltrami. Ele não marcou pênalti claro de Carlinhos Bala em cima de Hugo.
Aos 22min, o gol só não saiu porque Magrão fez bela defesa. Dagoberto fez bela jogada pela direita, invadiu a área e cruzou para André Lima. No meio do caminho, Durval desviou para a própria meta e o goleiro do Sport, com o joelho, fez a defesa. Aos 30min, Muricy Ramalho resolveu fazer sua primeira alteração, com a entrada de Éder Luis na vaga de André Lima. Depois, colocou Richarlyson na vaga de Dagoberto. Mas o gol não saiu.

Time vai lutar até o fim



O resultado não foi o esperado. Mas os jogadores do São Paulo deixaram o gramado da Ilha do Retiro reconhecendo que vão lutar até o fim pelo hexacampeonato brasileiro. Para eles, a diferença de sete pontos para o líder Grêmio é perfeitamente alcançável. "Estamos no páreo. É claro que seria melhor termos vencido. Mas muita coisa ainda vai acontecer e vamos lutar até o fim", disse o volante Hernanes.
O meia Jorge Wagner seguiu pela mesma linha de raciocínio e também fez questão de lembrar que o time foi atrapalhado pelo péssimo estado do gramado da Ilha do Retiro. "Nosso objetivo era sair com vitória, porque poderíamos encostar no líder. Poderíamos ter saído daqui com um melhor resultado. Nós batalhamos bastante e merecíamos o gol, mesmo sem tantas oportunidades. Exploramos a jogada aérea por causa da condição do campo", afirmou.
O técnico Muricy Ramalho ressaltou que o resultado foi justo. "Os dois times brigaram muito no meio-campo e poucas chances de gol foram criadas. Agora é pensar no jogo contra o Cruzeiro. Jogando dentro da nossa casa, não podemos pensar em outro resultado que não seja a vitória", concluiu o treinador são-paulino.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tudo sobre o time do São Paulo


Depois de chegar a mostrar pouca empolgação com a chance de conquistar o título do Campeonato Brasileiro e focar em uma vaga na Taça Libertadores da América, o São Paulo agora diz que "reacendeu" e espera colocar pressão no líder Grêmio.
O time do Morumbi, que está na quinta colocação do torneio, com 42 pontos, sete a menos que o time gaúcho, disse que voltou à disputa depois da última rodada, quando o Grêmio perdeu para o Goiás, em casa, por 2 a 1 --os são-paulinos venceram o Flamengo por 2 a 0.
Sergio Carvalho/Folha Imagem
Volante Hernanes diz que São Paulo "reacendeu" no Brasileiro
"Sinceramente, chegou uma hora que todos nós aqui do São Paulo estávamos pensando que o título já tinha ido, mas quando o Grêmio perdeu reacendeu a esperança de tentar ainda mais. Nesses próximos jogos vamos dar tudo para continuarmos na disputa", falou o volante Hernanes.
"Não quero passar 2008 sem conquistar nada. Eu vou apostar tudo no título. Libertadores é conseqüência", continuou.
Os jogadores dizem acreditar que agora o time gaúcho sofrerá uma pressão ainda maior depois do tropeço em casa contra a equipe goiana.
"A pressão maior agora vai ser em cima do Grêmio", falou o zagueiro Miranda.
"Foram bons [os últimos resultados] para dar um susto neles [do Grêmio], que estavam meio tranqüilos. Agora tem Palmeiras, Cruzeiro, Botafogo e nós com possibilidade de conquistar o título", falou o meio-campista Zé Luis.
Na próxima rodada, o São Paulo encara o Sport, domingo, na ilha do Retiro, no Recife. O time paulista diz saber das dificuldades que terá para vencer.
"Sabemos das dificuldades de enfrentar o Sport, é um time que já está classificado para a Libertadores [é o atual campeão da Copa-BR] e que joga solto. Eles têm atacantes rápidos e jogam no contra-ataque. É preocupante [o campo], já que para desempenhar um bom futebol, o gramado é muito importante", falou Miranda.
"A torcida lota o estádio e empurra o time, o gramado não é bom, vai estar um calor forte na cidade, enfim, não importa. O São Paulo tem que driblar todos esses obstáculos e trazer de lá uma vitória para continuar vivo na competição", falou Hernanes.

Tudo sobre o time do São Paulo



O comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 e a Confederação Brasileira de Futebol ainda nem definiram quais cidades sediarão o evento. Só quando isso for feito é que os estádios que receberão jogos serão escolhidos. O caminho para um planejamento minucioso parece longo, mas contrasta com a confiança da diretoria do São Paulo. A aposta de ter o Morumbi como palco da abertura do torneio é tão grande que as obras já têm até cronograma no clube.
Todas as intervenções do São Paulo no Morumbi para a Copa de 2014 serão feitas de forma segmentada, sem a necessidade de interdição do estádio.O primeiro passo do time tricolor nessa direção pode ser dado ainda neste ano, e depende de uma decisão que a diretoria tomará até o dia 25 de setembro.Essa data é o limite criado pelo São Paulo para definir a empresa que será responsável pela estruturação de um setor VIP no Morumbi. O time paulista tem em mãos uma proposta da companhia de cartões de crédito Visa e espera um interesse oficial da empresa de entretenimento Time for fun."A Visa quer vender ingressos pela internet, com poltronas numeradas. O cidadão chegaria ao estádio e teria uma recepção montada, com uma moçoila que indicaria o lugar e uma estrutura para deixá-lo confortável. Eles querem investir na área VIP e são grandes parceiros da Fifa. É claro que é uma possibilidade interessante", admitiu Juvenal Juvêncio, presidente da equipe tricolor.
OBRAS PODEM COMEÇAR EM 08
TIME BUSCA NOVOS PÚBLICOS
CLUBE JÁ QUER REFORÇOS
SÃO PAULO CRIA LOJA ELITISTA
HERNANES NÃO TEME CRÍTICA
MAIS NOTÍCIAS DO SÃO PAULOO planejamento de obras do Morumbi para 2014 foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira. Acompanhado pelo arquiteto responsável pelo projeto, Rui Ohtake, o presidente da equipe tricolor, Juvenal Juvêncio, mostrou quais serão as reformas no espaço e as iniciativas complementares para a adequação às exigências da Fifa."O caderno de encargos da Fifa é peremptório. Ele é muito claro sobre o que eles querem para os jogos da Copa do Mundo, e nós é que precisamos nos ajustar a isso. E eu não vejo nenhum estádio no Brasil com situação tão adiantada quanto a do Morumbi", avaliou Juvêncio.